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segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Atividade de História 8º ano

 ANTES DOS PORTUGUESES, A CIDADE DE SÃO PAULO TEVE FLORESTA TROPICAL, CERRADO E MINI-PANTANAL.


Olá queridos!

Hoje iremos continuar nossos estudos referente a história ambiental da cidade de São Paulo. Hoje vamos aprender sobre as paisagens que havia neste território (por volta de 1554), antes da interferência exploratória e da ação do modo de vida dos portugueses.

Nesta atividade iremos compreender como o modo de vida indígena coexistia com a natureza e com os recursos naturais; que, aliás, sempre foram muito abundantes por todo o território que hoje corresponde a nossa cidade.

Um exemplo dessa abundância de recursos naturais está representado no primeiro nome que a cidade de São Paulo recebeu dos colonizadores portugueses: “Vila São Paulo de Piratininga”.

PIRA em Tupi significa – peixe, TININGA significa seco.

A cidade era tão rica em rios e córregos, que nos tempos de cheias um grande número de peixes secava pelas várzeas desses rios, significando que a região era farta em alimento e assim atraindo uma grande quantidade de povos indígenas que se fixaram nesta região e posteriormente os portugueses.

Leiam com muita atenção a reportagem: CLIQUE AQUI


Após a leitura, respondam as questões no formulário: CLIQUE AQUI

Não se esqueçam de tirar suas dúvidas!

Abraços, prof.a Raysa.

terça-feira, 13 de outubro de 2020

Atividade de História 8º ano

 A HISTÓRIA DOS RIOS INVISÍVEIS DA CIDADE DE SÃO PAULO


Olá queridos! Hoje iremos aprender sobre a história ambiental da cidade de São Paulo. Mais precisamente, iremos descobrir como a nossa cidade com o passar do tempo e devido ao seu crescimento desordenado, isto é: sem um planejamento de cidade que equilibrasse a preservação da natureza com o desenvolvimento urbano. “Enterrou” um dos recursos naturais mais preciosos do planeta: seus rios e córregos. 

Você já pensou na possibilidade de estar passando por uma rua e embaixo dela estar correndo um rio ou córrego de águas cristalinas? E no seu bairro, você já pensou em quantos rios passam bem debaixo dos seus pés? 

É muito comum na cidade de São Paulo já termos caminhado sobre ruas, que em um passado não tão distante, eram rios ou córregos de águas cristalinas e cheia de peixes. 

Porém, é fato que existe uma época do ano em que todos os paulistanos percebem a existência desses córregos “enterrados”: a época do verão com as fortes chuvas. 

Nesta aula vamos aprender quais foram as ações políticas e sociais (ou a falta delas), que permitiram o crescimento da nossa cidade sem um planejamento que preservasse esse recurso natural tão valioso.


Assista ao vídeo: CLIQUE AQUI

Veja também este vídeo: CLIQUE AQUI



Após refletirem sobre a problematização dos rios da cidade de São Paulo, respondam as questões disponíveis no link: CLIQUE AQUI 

Quaisquer dúvidas, deixar nos comentários abaixo. 

Abraços, Profª Raysa

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Atividade de História 8º ano

 ESTUDO DAS APRENDIZAGENS DE HISTÓRIA.


Olá queridos!

Estamos chegando ao final do mês de setembro, e cada um de nós conviveu e ainda convive com a conjuntura da pandemia afetando diretamente as nossas vidas.

Durante esses seis meses de isolamento social e aulas remotas, tivemos que nos inovar e nos abrir para outras possibilidades de aprendizagens.

Mas, também é fato que, nem todos os colegas conseguiram se adaptar, ou conseguiram ter acesso às atividades online.

Chegamos em setembro, ainda com este modelo de aprendizagem e não temos uma data certa para o retorno presencial, (talvez em novembro).

Todavia, continuaremos aproveitando da melhor forma as ferramentas online que estão disponíveis neste momento para prosseguirmos com a construção de conhecimento.

A atividade de hoje, será um reencontro com o conhecimento de história que foi elaborado até este ponto.


Para realizar esta atividade você, revisitará as temáticas que foram trabalhadas até agora, para compreendermos como se procedeu a aprendizagem de vocês.

Respondam as questões neste link: CLIQUE AQUI


Quaisquer dúvidas, deixar nos comentários abaixo.

Abraços,

Profa Raysa.

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Atividade de História 8º ano

NARRATIVAS DA INDEPENDÊNCIA BRASILEIRA: ENTRE O IMAGINÁRIO E O REAL 


Olá queridos!

Estamos chegando próximo ao “sete de setembro”, e esta data representa a independência do Brasil do Reino de Portugal em 1822.

Mas o que esta data realmente representa para nós brasileiros, além de ser um dia cívico comemorativo e um feriado nacional?

Antes de continuar esta leitura, você irá anotar no seu caderno três palavras que surgem na sua memória ao pensar sobre a independência brasileira.

Agora anote essas palavras.

Na atividade de hoje iremos aprender sobre as narrativas que fazem parte do imaginário do processo de independência e também os fatos concretos que foram registrados pelas fontes históricas.

Imaginário: criado pela imaginação e que só nela tem existência; que não é real; fictício.

Narrativa: exposição de um acontecimento ou de uma série de acontecimentos mais ou menos encadeados, reais ou

imaginários, por meio de palavras ou de imagens.

Leia o texto abaixo com atenção:

Independência do Brasil: a pátria além do hino e da bandeira

O homem por trás da espada Embora na iconografia ele apareça como herói nacional e grande líder militar, vale ressaltar que D. Pedro I era um chefe de Estado com imensas dificuldades de governar. Do ponto de vista institucional, o imperador tinha somente o Poder Moderador, cuja atribuição era mediar conflitos. Porém, na prática, acumulava também o Poder Executivo, responsável pelas decisões administrativas.

A edição de 17 de agosto de 1822 do Correio do Rio de Janeiro trazia na primeira página o Manifesto do Príncipe Regente do Brasil aos Governos e Nações Amigas. No documento, D. Pedro I discorria sobre as razões do rompimento definitivo que ocorreria semanas depois, em 7 de setembro. O então príncipe regente do Brasil criticava a ambição portuguesa na exploração das terras descobertas por Cabral, os pesados impostos da coroa sobre a extração do ouro e as "leis tirânicas" que amarravam a colônia a um severo sistema econômico de servidão à metrópole.

Os tempos eram de agitação: proprietários rurais, burocratas, membros da Justiça e comerciantes que haviam se beneficiado da recente abertura dos portos pressionavam pela independência, revoltas separatistas eclodiam por toda a colônia e a escravidão ainda era realidade para mais de um milhão de negros em 1819. (...)

Independência para quem? Apesar do clima de festa e libertação de alguns registros históricos, a vida no Brasil Império era marcada pelo autoritarismo. Após a independência, a escravidão foi mantida. Não havia liberdade de imprensa, pouquíssimas pessoas tinham direito a voto e a relação entre os poderes era tensa. (..)



Assista também ao vídeo: CLIQUE AQUI

Devolutiva 1: Depois de refletirem sobre o movimento de independência, vamos retomar a pergunta que fiz no começo da atividade?

“... você irá anotar no seu caderno três palavras que surgem na sua memória ao pensar sobre a independência brasileira”.

Vocês conseguem identificar se essas palavras que pensaram, fazem parte de um imaginário ou de fatos históricos concretos?

Anote no seu caderno.

Devolutiva 2: Em conjunto com a atividade de Artes da professora Fabiana, sobre fotoperformance, vocês irão elaborar uma imagem com a câmera do celular de vocês que expresse o imaginário ou o fato histórico sobre o processo de independência de 1822.

Sejam criativos! Explorem todas as possibilidades que a fotoperformance nos proporciona.

Envie as imagens pelo google classroom.

Quaisquer dúvidas, deixar nos comentários abaixo.

Abraços,

Profa Raysa.



segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Atividade de História 8º ano

ESTÁTUAS E MONUMENTOS PÚBLICOS: ESTÁ NA HORA DE RESSIGNIFICAR O ESPAÇO PÚBLICO.


Olá queridos alunos!

Os protestos do “Black Lives Matter”, originado nos EUA e difundido pelo mundo, nos trouxe não apenas o debate sobre a violação do direito à vida do povo negro pela violência policial, mas também, nos trouxe o debate sobre a ressignificação do patrimônio histórico, com o movimento de “derrubada de estátuas”, pelos manifestantes.

O que fazer quando uma estátua de uma figura histórica que representa a violação de direitos humanos faz
parte do cotidiano de uma cidade?

As opiniões sobre o movimento de “derrubada de estátuas” são diversas, até mesmo entre os historiadores!

Destruir e colocar outra no lugar? Não destruir, guardar em um museu e explicar o porquê que aquela
estátua está sendo retirada do espaço público?

E aqui no Brasil, mais especificamente na cidade de São Paulo, muitos monumentos e estátuas exprimem
um passado de violência escravista e genocida contra os povos indígenas e escravizados no nosso país.
Vamos refletir sobre esta questão!

Patrimônio histórico: O patrimônio histórico representa os bens materiais ou naturais que possuem
importância na história de determinada sociedade ou comunidade. Podem ser prédios, ruínas, estátuas,
esculturas, templos, igrejas, praças e etc.

Ressignificar: Trata-se de atribuir um novo significado a algo, isto é, dar um sentido diferente a alguma
coisa.

Assistam ao vídeo: CLIQUE AQUI



A atividade de hoje será em diálogo com a atividade da disciplina de Artes: a leitura de ambas será
necessária para ampliar seu conhecimento referente a este tema.

Respondam as questões: CLIQUE AQUI

Quaisquer dúvidas, deixar nos comentários abaixo.

Grata,
Profa Raysa.

segunda-feira, 27 de julho de 2020

Atividade de História 8º ano

PRECONCEITO NO FUTEBOL: A HISTÓRIA DA LEI QUE IMPEDIA A PRÁTICA DO FUTEBOL POR MULHERES.



Olá queridos alunos!
Vocês acham que o futebol é um esporte exclusivamente para homens?
Claro que não, não é mesmo?
Mas o preconceito contra a presença e a prática feminina no futebol, historicamente sempre foi muito
grande, e infelizmente até hoje, na nossa sociedade nos deparamos com falas preconceituosas e machistas, quando são as mulheres que vestem a chuteira!
A origem deste “pré-conceito” foi potencializada com uma lei, que proibia a prática do futebol por mulheres na década de 40.
Hoje vamos analisar esta lei e compreender como ela ajudou na construção de um imaginário que corrobora até hoje para que o futebol seja pensado como um esporte “apenas para homens”.
Leia a reportagem abaixo com muita atenção:

“Há 40 anos, mulheres ainda eram proibidas de jogar futebol no Brasil”

(..) Num passado até bem recente - mais exatamente, há 40 anos - o futebol, no Brasil, ainda era
considerado, por decreto, uma prática inapropriada para mulheres.

Figura 1: "Pé de mulher não foi feito para se meter em shooteiras", diz manchete de jornal de 1941, ano em que decreto proibindo futebol feminino foi assinado no Brasil.

Assinado por Getúlio Vargas em 14 de abril de 1941, durante a ditadura do Estado Novo, o artigo 54 do decreto-lei 3.199, afirmava que ”às mulheres não se permitirá a prática de desportos incompatíveis com as condições de sua natureza, devendo, para este efeito, o Conselho Nacional de Desportos baixar as necessárias instruções às entidades desportivas do país”.

“Às mulheres não se permitirá a prática de desportos incompatíveis com as condições de sua
natureza”.

Trecho do artigo 54 do Decreto-lei 3.199, assinado pelo presidente Getúlio Vargas, em 14 de abril de 1941. Com o argumento de que a prática feria a chamada “natureza feminina”, Vargas autorizou a proibição que, de 1941 até 1979, eliminou qualquer chance de atletas mulheres se profissionalizarem na modalidade, além de criminalizar o esporte para elas.

′′É reiterado na década de 1960 a ideia de que essa„natureza feminina‟ é ser mãe. Isso é muito forte no discurso do Vargas: essa ideia da mulher como alguém que deve cuidar da família, que deve gerar os „filhos fortes da nação‟”, explica a historiadora Giovana Capucim e Silva, autora do livro Mulheres Impedidas: A proibição do futebol feminino na imprensa de São Paulo.

Figura 2: ARQUIVO NACIONAL/MUSEU DO FUTEBOL

A historiadora explica que o decreto de Vargas não especificava quais esportes eram proibidos para as
mulheres. Porém, o futebol ― já bastante popular no Brasil nas décadas de 30 e 40 ― foi lido como um espaço masculino por ser considerado de contato e violento, algo que não era aceito para uma mulher.
“As mulheres são associadas com o que é belo, feminino, maternal, delicado. E nenhum desses adjetivos tem a ver com esporte”, diz Silva. “O ideal que se tem de esporte, de atleta, e o ideal que se tem de mulher são ideais que se confrontam, que não se encaixam de modo algum.”

Mas Silva constatou em sua pesquisa que, mesmo com a proibição do esporte no País, as mulheres nunca pararam de jogar futebol. Segundo a historiadora da USP, elas sempre desafiaram a “essência feminina” idealizada por Vargas.
“Elas jogavam, principalmente, em campos de várzea e em locais em que o Estado não chega, como as periferias. Isso é muito importante destacar. Essa resistência estatal, na verdade, era o menor obstáculo que
elas encontravam”, aponta a historiadora, que avalia que o decreto tinha uma função moral. “Olhares de vizinhos ou de familiares, por exemplo, pesavam muito mais.”
A pesquisadora afirma que, à época, no interior de estados como São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, mulheres tinham o costume de se reunir de forma clandestina para jogar, até o momento em que alguém, incomodado com a mobilização, evocava o decreto e o jogo terminava.

"O futebol feminino vai acabar": Jornais da época destacavam a proibição.

′′É como se você, por quase 40 anos, construísse uma ideia, uma cultura, uma proibição moral. E a gente aculturou essa ideia”, complementa Aira Bonfim, historiadora e pesquisadora, responsável pela
implementação do Centro de Referência do Futebol Brasileiro, do Museu do Futebol, em São Paulo. Até 1964, ano em que se instaura a ditadura militar no Brasil, as mulheres jogavam futebol sob esta pressão moralista e reguladora. Porém, em 1965, o governo militar tornou a proibição expressa e incluiu nominalmente esportes considerados inadequados para mulheres na legislação.Entre eles: futebol, polo aquático, halterofilismo e beisebol. Nesta época de proibição mais severa, há registros em jornais de mulheres que foram presas, segundo as pesquisadoras. A proibição se justificava com o argumento de que práticas de esportes de contato não era compatíveis com o corpo da mulher.

“Começaram a surgir argumentos médicos para comprovar essa ideia, inclusive dizendo que as
mulheres não poderiam jogar por que poderiam levar cotoveladas no útero ou nos seios, que ficariam
inférteis e não poderiam amamentar”.

“Elas eram ridicularizadas, diminuídas. Dentro dessa lógica, começaram a surgir argumentos médicos para comprovar essa ideia, inclusive dizendo que as mulheres não poderiam jogar por que poderiam levar cotoveladas no útero ou nos seios, que ficariam inférteis e não poderiam amamentar”, conta Bonfim. Em outros países, como Inglaterra e Alemanha, também houve proibições até a década de 70, quando foi criada a Federação Internacional do Futebol Feminino.

Mais tarde, no Brasil, após quatro décadas de impedimento, em 1979, o decreto foi revogado. Neste período, a abertura política começava com o encaminhamento da ditadura militar para seu fim. Mas não houve um desenvolvimento imediato para o futebol feminino no País.

“O nosso „legado da Copa‟ é o legado do decreto”, ironiza Bonfim, ao classificar que, ainda hoje, existem efeitos práticos da proibição que impedem o desenvolvimento do futebol feminino no Brasil, como o apagamento histórico. “Existem mulheres que ousaram em vários âmbitos sociais, e o futebol é só mais um deles. A eficiência dele [do decreto] é nesse nível: de uma efetiva naturalização de que o futebol não é um esporte próprio para as mulheres e de que nunca foi, de que não temos História. Poucos sabem sobre a proibição.” Segundo Bonfim, antes da proibição – por volta da década de 30 – há relatos sobre a presença feminina nos campos e nas arquibancadas, onde grupos de mulheres também se organizavam para torcerem juntas. “Já era uma ousadia usar sua melhor roupa para assistir a uma partida pública.”

Da resistência à proibição até a Copa do Mundo

Figura 3: O Estádio Foshan, na China, foi palco para a Copa do Mundo de Futebol Feminino Experimental da FIFA em 1988. Brasil venceu

Holanda por 2 x 1.

Mesmo com o fim da proibição, a regulamentação da modalidade no Brasil só foi realizada em 1983 ― graças à mobilização das próprias jogadoras. Este novo regulamento, ainda assim, segundo as pesquisadoras ouvidas pelo HuffPost Brasil, contava com determinações equivocadas.

As partidas tinham duração de 70 minutos, com intervalo de 15 a 20 minutos. Além disso, existia a
proibição de cobrança de ingresso para os jogos e um impedimento às jogadoras de trocar camisas com as adversárias após as partidas ― algo comum aos times masculinos em todos os campeonatos.
Enquanto a primeira seleção masculina foi criada em 1914, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) só montou um time feminino mais de 70 anos depois, em 1988. Naquele mesmo ano, o time que tinha nomes como Sissi, Pretinha e Michael Jackson participou de uma Copa “experimental” da Fifa. Realizado na China, o campeonato serviu de exemplo para a criação da Copa do Mundo Feminina, que teve sua primeira edição em 1991. Em sua 8a edição em 2019, o torneio foi ignorado durante muitos anos não só por emissoras de televisão abertas e fechadas no Brasil, mas pelo público em geral. “Copa mais importante, que eu considero histórica, é a de 1991. Diante de toda a luta das mulheres, nesse ano você já tem muito mais projeção [do esporte] oferecida pela televisão graças à TV Manchete, graças à TV Bandeirantes”, aponta Bonfim. A historiadora é crítica ao momento técnico atual da seleção, mas avalia que o time “nunca teve um ano tão bom” quanto 2019 em termos de projeção. Neste ano, o Mundial também contará com um número maior de seleções nacionais, o que pode significar um crescimento do futebol feminino no mundo nas quase três décadas passadas desde a primeira Copa.

Primavera feminista’ também no futebol

Figura 4: Aos 41 anos, Formiga completará 24 vestindo a camisa da seleção.

As especialistas avaliam que os mais de 30 anos de proibição deixaram resquícios e reflexos negativos no esporte brasileiro até hoje, como o pouco incentivo à modalidade feminina, condições de trabalho piores e a falta de patrocinadores. Mas pontuam que, desde 2015, a seleção é beneficiada pela “Primavera Feminista”.

“Acho que o grande erro que a gente às vezes comete é sempre colocar lado a lado com o masculino”, aponta Bonfim. “O que é pensar em igualdade? É ganhar igual ao Neymar? Não necessariamente. Hoje elas têm lutado muito para simplesmente conseguir um cenário digno de trabalho”, aponta.
Até agora, o melhor resultado da seleção brasileira na história das Copas foi em 2007, na China - quando perdeu na final para a Alemanha, que já tem dois títulos mundiais. O time atualmente soma 10 derrotas nos últimos jogos.
“Acho que esse movimento de mulheres, que querem contar histórias de mulheres, é muito frutífero para a modalidade de futebol feminino”, diz Bonfim, ao destacar também a iniciativa da ONU de convidar a jogadora Marta para ser uma das Embaixadoras da Boa Vontade na organização (..)

Reportagem de 19/11/19, disponível no link: CLIQUE AQUI


Na atividade de hoje, vocês responderão as questões disponíveis neste link: CLIQUE AQUI

Lembre-se, que para esta atividade, você também utilizará todo o conhecimento construído através das reflexões sobre gênero, que estão sendo debatidas nas atividades dos professores de Língua Inglesa, Língua Portuguesa e Artes.

Quaisquer dúvidas, deixar nos comentários abaixo.

Abraços,
Profa Raysa.





segunda-feira, 20 de julho de 2020

Atividade de História 8º ano

BERTHA LUTZ, A CIENTISTA BRASILEIRA QUE LUTOU PELO DIREITO DAS MULHERES.



Olá queridos alunos!

Hoje daremos continuidade aos nossos estudos com a temática de gênero.
Nas últimas aulas, aprendemos sobre a luta feminina pela equidade de gênero na educação e na sociedade.
Vocês conhecem essa palavra tão sonhada e desejada por nós mulheres, equidade de gênero?
Apesar da equidade de gênero ter o mesmo objetivo da igualdade de gênero, elas possuem mensagens
diferentes.

Para compreender esses dois conceitos:

IGUALDADE DE GÊNERO: é a igualdade em direitos entre homens e mulheres.
EQUIDADE DE GÊNERO: equidade é mais ampla. É a justiça. Igualdade de acesso às oportunidades para todas as mulheres.

Dentro deste contexto de luta pelos direitos das mulheres, temos a figura da cientista Bertha Lutz, que além de ser uma das primeiras cientistas brasileiras do começo do século XX, em uma época que a sociedade limitava estritamente o papel da mulher para ser apenas mãe e esposa; Bertha atuou em um ambiente predominantemente masculino e lutou pela direito das mulheres brasileiras ao voto.



Assista ao vídeo: CLIQUE AQUI


Para realizar a atividade de hoje, utilizaremos a história de vida e de luta de Bertha Lutz como inspiração!

Vocês utilizarão todo o conhecimento e reflexão adquiridos nas atividades das disciplinas de Língua
Portuguesa, Artes e Língua Inglesa para realizarem a construção de um painel no “Padlet”, (ferramenta online, que funciona como uma folha de papel, onde pode inserir conteúdo escrito, de imagem e de vídeos).

1) Elabore uma frase sobre a força da luta feminina pela equidade de gênero.
2) Utilize o recurso de imagens ou de vídeos, para ajudar a potencializar a mensagem da sua frase.
3) Utilize o link para construir a atividade:  CLIQUE AQUI

Quaisquer dúvidas, deixar nos comentários abaixo.
Abraços,
Profa Raysa.

segunda-feira, 13 de julho de 2020

Atividade de História 8º ano

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DE MENINAS NO BRASIL


Olá queridos alunos!
Na semana passada aprendemos sobre Malala Yousefsai e sua luta e representatividade pela educação de meninas no Paquistão e no mundo.
Hoje vamos aprender sobre a história da inclusão de meninas nas escolas brasileiras.
Leia o texto abaixo com muita atenção, anote e procure o significado das palavras desconhecidas.

“A história da Educação da mulher no Brasil”

A presença da mulher na educação brasileira apresenta uma trajetória crescente. No Período Colonial, sua educação era no lar, voltada especificamente para as atividades domésticas. Somente em meados do século XIX que a participação feminina iniciou-se, timidamente, pois os colégios destinados a mulheres eram particulares, dessa maneira somente as meninas de origem abastada tinham acesso.

Assim, a educação feminina no Brasil teve início com colégios particulares, a exemplo do "Colégio Florence", em Campinas, fundado em 1863, por uma imigrante alemã, Carolina Krug Florence e por seu marido Hércules Florence, o qual era destinado especificamente a mulheres. Os ensinamentos desse colégio, em especial, transcendiam a preocupação com os conteúdos das disciplinas, mesmo porque as que envolviam cálculos eram permitidas somente para homens. A maior preocupação da escola era que as alunas aprendessem a se comportar na sociedade e a respeitar o outro, como companheiro de conhecimentos (RIBEIRO).

Com relação ao ensino público, o ingresso feminino na escola ocorreu após a fundação da Escola Normal, em 1880, na Corte do Rio de Janeiro. As professoras formadas pela Escola Normal (geralmente filhas dos fazendeiros) passaram a lecionar instrução primária, atualmente chamado de Anos Iniciais do Ensino Fundamental, às crianças e aos adolescentes do sexo feminino, das camadas populares. Com relação às províncias, somente após Reforma Constitucional descentralizadora, que garantiu a gratuidade da instrução primária tanto para meninos quanto para meninas, as escolas normais abriram suas portas à população escolar feminina menos abastada.(RIBEIRO).

Atualmente, segundo dados da pesquisa Trajetória da Mulher na Educação Brasileira (1996 a 2003), "elas são maioria em quase todos os níveis de ensino, especialmente nas universidades; têm um tempo médio de estudos superior ao dos homens, tornando-se cada dia mais alfabetizadas; e apresentam um desempenho escolar, em vários níveis, comparativamente melhor ao dos homens" (p. 49).

A educação da mulher no mundo e as relações de trabalho

Em todo o mundo, a presença feminina na educação apresenta avanços crescentes. Em muitos países, as mulheres estudam mais e apresentam rendimentos melhores que dos homens, não somente no Brasil, onde 60% dos concluintes de cursos superiores são mulheres. No caso específico do Brasil, os salários das mulheres são 30% inferiores aos dos homens na mesma função, e elas ocupam apenas 56 das 594 cadeiras do Congresso Nacional. Acompanhe dados estatísticos de alguns países:

a) Filipinas
A taxa de mulheres alfabetizadas é maior que a dos homens. 17,8% delas se graduam na universidade, contra 8,2% dos homens, segundo a Comissão Nacional sobre o Papel da Mulher. As carreiras de maior concentração das mulheres neste país são voltadas à educação e à saúde, sendo que em engenharia e direito elas ficam de fora, pois são áreas dominadas em mais de 80% por homens.

b) África do Sul
São a maioria nas universidades, embora também excluídas as carreiras de tradição masculina, como engenharia. Porém, mesmo com formação, não ocupam cargos de direção.

c) Chile
Neste país, as mulheres também superam os homens em educação, segundo o Índice de Iniquidade Territorial de Gênero 2009 (relatório governamental), o qual considera o analfabetismo, anos de escolaridade e cobertura dos Ensinos Básico e Médio. Em contrapartida, as chilenas perdem em participação trabalhista, com 42%, e seu nível salarial é 30% inferior ao de seus colegas homens.

d) Estados Unidos
Segundo dados do Census Bureau, 9% das adultas jovens americanas têm mestrado, doutorado ou título de graduação contra 6% dos homens. As mulheres são quase seis em cada 10 detentores de títulos avançados, diz a pesquisa. Os americanos com títulos avançados ganharam, em média, US$ 83 mil em 2008, contra US$ 58.613 dos que tinham licenciatura e US$ 31 mil, em média, dos que tinham apenas diploma do ensino médio.

Educação e trabalho da mulher: possíveis causas das disparidades

Mas, a que se deve tamanha disparidade entre escolarização e trabalho? Fulvia Rosemberg, pesquisadora da Fundação Carlos Chagas, ao lançar um olhar sobre a desigualdade de oportunidades entre os gêneros comenta: “A educação sozinha não faz milagres e enquanto não houver creches para todas as famílias, não haverá mudanças estruturais na participação feminina no mercado de trabalho”.

Ela acrescenta "o currículo, os livros e a forma de educar reproduzem preconceitos que desvalorizam o papel feminino, o confinam no lar, a trabalhos e carreiras pouco valorizadas", apontando como a causa da maioria das mulheres escolherem as ciências humanas e os homens as áreas de exatas e tecnológicas.

A escolaridade feminina progrediu rapidamente, mas as mudanças culturais são lentas e as institucionais ainda mais", disse Moema Viezzer, socióloga fundadora da Rede de Educação Popular entre Mulheres da América Latina e do Caribe, a qual promove a campanha por uma educação não sexista há 29 anos, todo dia 21 de junho.

Texto também disponível no site: CLIQUE AQUI


Para realizar a atividade de hoje, utilizaremos muito além do conhecimento adquirido pela leitura do texto de história. Usaremos todo o aprendizado e reflexão, que vocês também estão adquirindo ao realizar as atividades que abordam a questão feminina, trabalhada pelos professores de Língua Inglesa, Artes e Língua Portuguesa.
Na atividade de hoje, vocês realizarão entrevistas com duas mulheres próximas do vínculo afetivo e social de vocês (pode ser mãe, tia, irmã, avós, amigas, vizinhas e etc).
E faremos perguntas para compreendermos mais sobre as possíveis dificuldades que enfrentaram ao longo da sua jornada escolar: (ensino fundamental, médio e ensino superior).

As perguntas estão disponíveis no link: CLIQUE AQUI

Quaisquer dúvidas, deixar nos comentários abaixo.
Abraços,
Profa Raysa.


segunda-feira, 6 de julho de 2020

Atividade de História 8º ano

MALALA SE FORMOU EM OXFORD: REPRESENTATIVIDADE E LUTA PELA EDUCAÇÃO DE MENINAS.



Olá queridos alunos!
Hoje vamos conhecer a história de Malala Yousafsai, uma garota paquistanesa que lutou para que as
meninas de seu país tivessem o direito de frequentar uma escola. No final de Junho deste ano, Malala se formou em Filosofia, Política e Economia pela universidade de Oxford (uma das mais antigas e prestigiadas universidades do mundo). Em 2012, sua luta pela escolarização de meninas acabou provocando a fúria de um grupo extremista religioso, o “Talibã”.
Leia a reportagem abaixo para entender o significado e a importância da luta de Malala.


Leitura da reportagem do jornal Folha de São Paulo: “A história de Malala Yousafzai”.
Disponível em: CLIQUE AQUI



Para acessar CLIQUE AQUI

Após realizarem a leitura e a reflexão sobre a reportagem, vocês farão a seguinte atividade:
1) Escreva uma mensagem em uma folha, parabenizando a Malala pela sua formatura em Oxford. (Lembre-se de todas as opressões que ela enfrentou para defender sua causa. Seja criativo)!
2) Tire uma foto sua, segurando a folha nas mãos.
3) Envie a foto para a professora, através do Google Class Room.
4) Caso ainda não possua acesso ao Google Class Room, faça a atividade no seu caderno.

Abraços,
Profa Raysa.

terça-feira, 23 de junho de 2020

Atividade de História 8º ano

TEORIAS RACIAIS NO BRASIL (POLÍTICA DE BRANQUEAMENTO)


Olá queridos alunos!
Depois dos estudos anteriores que realizamos sobre a problemática da segregação racial nos EUA.
Voltaremos a estudar a história do Brasil e conhecer como o nosso país também utilizou diversas formas de segregação racial contra o povo negro brasileiro.
Pessoal, existe um conceito que precisa estar bem claro para vocês: enquanto nos Estados Unidos utilizava- se de leis que oficialmente segregavam, limitavam e oprimiam os afros americanos; aqui no Brasil a segregação se apresentava com outras faces... Com um projeto de política de “branqueamento” para a população.
Professora, mas que terrível isso! Queriam branquear todo o povo brasileiro?
Vamos aprender sobre este assunto!
Observe com muita atenção a imagem abaixo:




Agora assista ao vídeo: CLIQUE AQUI

Após terem assistido ao vídeo, e observado a pintura com muita atenção, respondam as questões disponíveis no formulário: CLIQUE AQUI

Galerinha não se esqueça!
Quaisquer dúvidas peçam ajuda pelo Google Sala de aula, ou por aqui nos comentários.
Abraços,
Profa Raysa.

quarta-feira, 17 de junho de 2020

Atividade de História 8º ano

E NO MEIO DO CAMINHO HAVIA UMA ROSA...


Olá queridos alunos!
Hoje continuaremos nossos estudos sobre a segregação racial nos EUA, e a luta da comunidade negra pelos direitos civis. Na semana passada aprendemos sobre a história de Ruby Bridges, a primeira aluna negra a frequentar uma escola para brancos. Agora, vamos conhecer uma mulher chamada Rosa Parks, costureira, 40 anos que protagonizou um dos atos de resistência mais marcantes na história recente dos Estados Unidos.
Para conhecer a história desta grande Rosa, veja o vídeo: CLIQUE AQUI





Após assistirem o vídeo, reflitam sobre o assunto e respondam as questões disponíveis no Google Forms (formulário), neste link: CLIQUE AQUI


Quaisquer dúvidas, deixar nos comentários abaixo.
Abraços,
Profa Raysa.

sexta-feira, 12 de junho de 2020

Atividade de História 8º ano

I HAVE A DREAM... (EU TENHO UM SONHO).


Olá queridos alunos!

Existe uma frase dentro dos estudos da ciência História, que diz: “... é preciso estudar o passado para que se possamos compreender o presente”.

Para entender os movimentos que acontecem atualmente nos EUA e no mundo (protestos antirracistas), continuaremos nossos estudos sobre a luta dos afro-americanos pelos direitos civis nas décadas de 50/60 nos EUA.

Vocês já estudaram ou já ouviram falar sobre o discurso do século, “I HAVE A DREAM” (Eu tenho um sonho) de Martin Luther King?

Leia um trecho deste discurso com muita atenção:

"Eu tenho o sonho de que, um dia, essa nação ressuscitará e viverá o resto de seus dias no verdadeiro
sentido de seu credo. Eu tenho o sonho de que, um dia, filhos de antigos escravos e filhos de antigos
proprietários de escravos poderão sentar juntos à mesa da fraternidade. Eu tenho o sonho de que meus
quatro filhos viverão, um dia, numa nação onde não serão julgados pela cor de suas peles, mas pela qualidade de seus caracteres. Eu tenho o sonho hoje."


                                       Assista também ao vídeo: CLIQUE AQUI


Após assistirem o vídeo, reflitam sobre o assunto e respondam as questões disponíveis no Google Forms (formulário), neste link: CLIQUE AQUI


Quaisquer dúvidas, deixar nos comentários abaixo.
Abraços,

Profa Raysa.

segunda-feira, 8 de junho de 2020

Atividade de História 8º ano

RUBY BRIDGES, A PRIMEIRA ALUNA NEGRA A FREQUENTAR UMA ESCOLA PARA BRANCOS NOS EUA



Olá queridos alunos!
Você já imaginou a seguinte situação: crianças e jovens negros sendo proibidos de estudar na mesma escola de crianças e jovens brancos?
Agora reflita! Quantos direitos humanos não foram violados somente na situação descrita na frase acima? Muitos direitos!
Bem, queridos alunos. Essa situação não é apenas algo em algum imaginário distante, isso realmente aconteceu nos EUA e havia uma lei que durante muito tempo assegurava essa e outras exclusões.
Hoje vamos aprender sobre a vida de Ruby Bridges, a primeira aluna negra a frequentar uma escola de alunos brancos em solo americano.

Leia com muita atenção o texto: CLIQUE AQUI

Após a leitura do texto, observe a imagem abaixo:








Após terem realizado a leitura do texto e observado com muita atenção a imagem acima, respondam as questões disponíveis no formulário do (google forms): CLIQUE AQUI


Quaisquer dúvidas, deixar nos comentários abaixo.
Abraços,
Profa Raysa.

quarta-feira, 20 de maio de 2020

Atividade de História 8º ano

ABOLIÇÃO DA ESCRAVIDÃO NO BRASIL


Olá queridos alunos!
Na quarta-feira passada, no dia 13 de Maio, completou-se 132 anos da abolição da escravatura no Brasil através da promulgação da Lei Aurea, assinada pela Princesa Isabel de Bragança e Bourbon.
Mas apesar desta lei ter a assinatura da princesa brasileira, tivemos outros agentes que foram mais
importantes e essenciais para que o processo de “libertação do povo escravizado”, fosse efetivado em terras brasileiras.
Vamos estudar e compreender como se construiu o longo caminho que culminou na conquista da abolição da escravatura, e quais foram os principais responsáveis pelo fim da escravidão no Brasil, que foi praticada ao longo de três séculos.


                                                    Assista o vídeo: CLIQUE AQUI



Após assistirem o vídeo, reflitam sobre o assunto e respondam as questões disponíveis no Google Forms (formulário), neste link: CLIQUE AQUI


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Abraços,
Profa Raysa.

segunda-feira, 11 de maio de 2020

Atividade de História 8º ano

HISTÓRIA E CIÊNCIA: DESCOBRINDO SUAS ORIGENS ATRAVÉS DO DNA

Olá queridos alunos!


Nas atividades anteriores, aprendemos sobre ancestralidade e investigamos um pouco mais sobre os nossos antepassados.
Hoje, sabemos que somos fruto de todo o processo histórico da colonização europeia portuguesa, e do fluxo de pessoas que foram submetidas (no caso dos povos africanos à escravidão) a viver no território brasileiro.
Muitos registros e informações sobre nossos antepassados foram apagados por diversas razões, (vamos estudar neste no texto). Porém, atualmente com a ajuda da ciência e a análise de testes de DNA, podemos descobrir exatamente de qual localidade do planeta os nossos ancestrais originaram-se .


Par entender mais sobre esse assunto, leia com muita atenção o texto abaixo:
 CLIQUE AQUI


Veja também o vídeo: CLIQUE AQUI


Após a leitura do texto e após assistirem o vídeo, reflitam sobre o assunto e respondam as questões disponíveis no Google Forms (formulário), neste link: CLIQUE AQUI
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Abraços,
Profª Raysa.

sábado, 2 de maio de 2020

Atividade de História 8º ano

 DIÁSPORA AFRICANA


Olá queridos alunos!
Nesta semana continuaremos as reflexões sobre a construção e o entendimento da nossa identidade histórica.
Você sabe o que foi o processo da “Diáspora Africana”?
Esse momento histórico foi muito importante e influenciou fortemente a formação da identidade do povo brasileiro. Hoje iremos aprender um pouco mais sobre este assunto.
Leia com atenção o texto abaixo:

diáspora africana é o nome dado a um fenômeno histórico e social caracterizado pela imigração forçada de homens e mulheres do continente africano para outras regiões do mundo. Esse processo foi marcado pelo fluxo de pessoas e culturas através do Oceano Atlântico e pelo encontro e pelas trocas de diversas sociedades e culturas, seja nos navios negreiros ou nos novos contextos que os sujeitos escravizados encontraram fora da África.
Para pensar a diáspora africana é preciso destacar as regiões portuárias. Tais regiões marcaram a entrada desses indivíduos em novos mundos, e por serem locais de chegada, eram também marcados pelo contato e pela mistura de diferentes realidades.
Os números são bastante relevantes nesse contexto. Foram aproximadamente doze milhões de africanos trazidos às Américas, e destes, 40% desembarcaram no Brasil, marcando a história do país pela diversidade cultural, étnica e social.
A imigração forçada é exemplo da violência e da exploração sistemática de homens e mulheres para sustentação de um regime escravocrata, do monopólio de cultivos como os do açúcar e da própria Coroa Portuguesa.
Mas não só de violência o cotidiano desses sujeitos era feito. Um mundo de trocas e sociabilidade se construiu a partir da experiência num novo local. Formas de ver o mundo, domínio de diferentes tecnologias, ideias e crenças são exemplos destas trocas. Africanos de todas as partes do continente precisaram construir novas formas de viver a vida em terras (hoje) brasileiras.
Assim, a diáspora não é apenas sinônimo da imigração à força, mas também uma redefinição identitária, ou seja, a construção de novas formas de ser, agir e pensar no mundo. Os castigos físicos e o sofrimento fizeram parte da vida de homens e mulheres escravizados. Mas as lutas diárias, os novos elos afetivos, os vínculos familiares também.
O processo da diáspora consistiu em uma trama complexa que envolveu desde a captura de homens e mulheres em diversas sociedades africanas, a travessia do oceano atlântico nos navios negreiros, a inserção – violenta e brutal – no novo contexto, até a construção de novas identidades. O Brasil foi a região americana com o maior número de escravizados e, por isso, até hoje traz as marcas das diversas culturas do continente africano.
Os africanos que aqui chegaram vieram de diversos locais do continente. A transformação desses homens e mulheres em escravos começava já na África, nas feitorias, ou no porto logo ao chegar na nova terra. Nesse processo foram modificados e suas referências culturais redefinidas.
Dessa forma, diversos povos – benguelas, cabindas, angolas, minas, entre tantos outros – embarcaram nos navios e aqui chegaram. Estes africanos passam a ser chamados não mais pelas suas formas próprias de identificação ou pelas suas formas de organização social mas sim pela ideia de nação. Por nação os agentes do tráfico ou da Coroa referenciavam ou os portos de onde embarcaram, ou as regiões de onde eram provenientes ou a identificação feita pelos próprios traficantes.
Dessa forma só é possível mapear as regiões de procedência mas não os grupos étnicos aos quais esses sujeitos pertenciam. Por isso, novas configurações de identidade vão surgindo no contexto da escravidão.
Essas novas nomenclaturas – referências de nação – foram assumidas e apropriadas pelos sujeitos escravizados pois auxiliavam no processo de reorientação. Por exemplo: nagô foi a terminologia escolhida pelos traficantes de escravos para chamar os povos de língua Iorubá, mas no continente africano esses grupos identificavam-se de outra forma, geralmente a partir de suas cidades de origem. Mesmo aceitando e utilizando a denominação nagô, mantiveram também seus nomes próprios.
Esses exemplos mostram a necessidade de construir novas formas de ser e agir no novo mundo, entre tensões, negociações e redefinições.
Referência:

MORTARI, Claudia. Introdução aos estudos africanos e da diáspora. Florianópolis: DIOESC: UDESC, 2015.
Texto disponível em:  CLIQUE AQUI


Após a leitura do texto, anote as palavras desconhecidas e procure o significado delas em um dicionário físico ou online; e responda as questões disponíveis neste link: CLIQUE AQUI
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Abraços,
Profª Raysa.

sexta-feira, 24 de abril de 2020

Atividade de História 8º ano

MIGRAÇÃO E NOSSA IDENTIDADE HISTÓRICA


Olá queridos alunos!
Dando continuidade aos nossos estudos que iniciamos em sala de aula, sobre o processo de construção da nossa identidade histórica através das Autobiografias.  Ao Investigar o passado, muitos de vocês encontraram histórias de antepassados que migraram de várias regiões do Brasil, (principalmente da região do nordeste), para a cidade de São Paulo.
Antepassados: As gerações anteriores de uma pessoa; ascendência.
Migrar: A migração também está relacionada a saída de uma localidade sem romper os limites de um país. Diz respeito ao movimento migratório das populações rurais para as capitais brasileiras, por exemplo. Elas podem ser permanentes ou temporárias, como é o caso dos trabalhadores que saem da região nordeste para as cidades do sul e sudeste e, após finalizar os serviços, retornam para as suas localidades.
Para complementar e enriquecer a análise do processo de deslocamento dos nossos pais, avós ou bisavós de outros lugares para o nosso atual território, ouça com muita atenção a canção “Vida do viajante” de Luiz Gonzaga e acompanhe a letra abaixo:
                                                                Para acessar CLIQUE AQUI



Vida do viajante
Minha vida é andar por este país
Pra ver se um dia descanso feliz
Guardando as recordações
Das terras onde passei
Andando pelos sertões
E dos amigos que lá deixei
Chuva e sol
Poeira e carvão
Longe de casa
Sigo o roteiro
Mais uma estação
E a alegria no coração
Minha vida é andar por esse país
Pra ver se um dia descanso feliz
Guardando as recordações
Das terras onde passei
Andando pelos sertões
E dos amigos que lá deixei
Mar e terra
Inverno e verão
Mostre o sorriso
Mostre a alegria
Mas eu mesmo não
E a saudade no coração
Minha vida é andar por esse país
Pra ver se um dia descanso feliz
Guardando as recordações
Das terras onde passei
Andando pelos sertões
E dos amigos que lá deixei
Chuva e sol
Poeira e carvão
Longe de casa
Sigo o roteiro
Mais uma estação
E a alegria no coração

GONZAGA, L.; CORDOVIL. H. A vida de viajante, 1953.


Após ouvirem a canção com muita atenção, reflita sobre a letra e responda as questões disponíveis no Google Forms (formulário).

                  Para acessar o link CLIQUE AQUI


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Abraços,
Profª Raysa.

sexta-feira, 17 de abril de 2020

Atividade de História 8º ano

GRIPE ESPANHOLA


Olá queridos alunos!
Como vocês estão?
Espero que neste momento vocês estejam muito melhor, pois agora temos essa ferramenta incrível que é este blog, no qual, nós professores estaremos mais perto de vocês para darmos continuidade aos seus estudos!
Nesta semana, estudaremos sobre a Gripe Espanhola (outra pandemia que a história recente da nossa humanidade teve que enfrentar).
Pandemia: A pandemia, em uma escala de gravidade, é o pior dos cenários. Ela acontece quando uma epidemia se estende a níveis mundiais, ou seja, se espalha por diversas regiões do planeta.
Quero que assistam o vídeo sobre este assunto com muita atenção, e se possível com alguns familiares presentes para que também possam refletir em conjunto sobre este assunto. (Acabamos aprendendo mais quando dialogamos sobre um assunto com outras pessoas).
Bom vídeo!



                                           Para assistir o vídeo CLIQUE AQUI

Após assistirem o vídeo com muita atenção, responder as questões no link abaixo utilizando o formulário:


 Para acessar e responder as questões CLIQUE AQUI


A participação de vocês nesta atividade é muito importante! Em caso de dúvidas, escreva nos comentários abaixo. Não esqueça de colocar seu nome completo e sua turma.



Abraços,
Profª Raysa.