NARRATIVAS DA INDEPENDÊNCIA BRASILEIRA: ENTRE O IMAGINÁRIO E O REAL
Olá queridos!
Estamos chegando próximo ao “sete de setembro”, e esta data representa a independência do Brasil do Reino de Portugal em 1822.
Mas o que esta data realmente representa para nós brasileiros, além de ser um dia cívico comemorativo e um feriado nacional?
Antes de continuar esta leitura, você irá anotar no seu caderno três palavras que surgem na sua memória ao pensar sobre a independência brasileira.
Agora anote essas palavras.
Na atividade de hoje iremos aprender sobre as narrativas que fazem parte do imaginário do processo de independência e também os fatos concretos que foram registrados pelas fontes históricas.
Imaginário: criado pela imaginação e que só nela tem existência; que não é real; fictício.
Narrativa: exposição de um acontecimento ou de uma série de acontecimentos mais ou menos encadeados, reais ou
imaginários, por meio de palavras ou de imagens.
Leia o texto abaixo com atenção:
Independência do Brasil: a pátria além do hino e da bandeira
O homem por trás da espada Embora na iconografia ele apareça como herói nacional e grande líder militar, vale ressaltar que D. Pedro I era um chefe de Estado com imensas dificuldades de governar. Do ponto de vista institucional, o imperador tinha somente o Poder Moderador, cuja atribuição era mediar conflitos. Porém, na prática, acumulava também o Poder Executivo, responsável pelas decisões administrativas.
A edição de 17 de agosto de 1822 do Correio do Rio de Janeiro trazia na primeira página o Manifesto do Príncipe Regente do Brasil aos Governos e Nações Amigas. No documento, D. Pedro I discorria sobre as razões do rompimento definitivo que ocorreria semanas depois, em 7 de setembro. O então príncipe regente do Brasil criticava a ambição portuguesa na exploração das terras descobertas por Cabral, os pesados impostos da coroa sobre a extração do ouro e as "leis tirânicas" que amarravam a colônia a um severo sistema econômico de servidão à metrópole.
Os tempos eram de agitação: proprietários rurais, burocratas, membros da Justiça e comerciantes que haviam se beneficiado da recente abertura dos portos pressionavam pela independência, revoltas separatistas eclodiam por toda a colônia e a escravidão ainda era realidade para mais de um milhão de negros em 1819. (...)
Independência para quem? Apesar do clima de festa e libertação de alguns registros históricos, a vida no Brasil Império era marcada pelo autoritarismo. Após a independência, a escravidão foi mantida. Não havia liberdade de imprensa, pouquíssimas pessoas tinham direito a voto e a relação entre os poderes era tensa. (..)
Assista também ao vídeo: CLIQUE AQUI
Devolutiva 1: Depois de refletirem sobre o movimento de independência, vamos retomar a pergunta que fiz no começo da atividade?
“... você irá anotar no seu caderno três palavras que surgem na sua memória ao pensar sobre a independência brasileira”.
Vocês conseguem identificar se essas palavras que pensaram, fazem parte de um imaginário ou de fatos históricos concretos?
Anote no seu caderno.
Devolutiva 2: Em conjunto com a atividade de Artes da professora Fabiana, sobre fotoperformance, vocês irão elaborar uma imagem com a câmera do celular de vocês que expresse o imaginário ou o fato histórico sobre o processo de independência de 1822.
Sejam criativos! Explorem todas as possibilidades que a fotoperformance nos proporciona.
Envie as imagens pelo google classroom.
Quaisquer dúvidas, deixar nos comentários abaixo.
Abraços,
Profa Raysa.
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